domingo, 6 de janeiro de 2013

AS PLANTAS AQUÁTICAS

Nome Popular: Lótus / Nome Científico: Nelumbo nucifera
Vitória Régia

Ninfeia rubra


Nome Popular: Papiro-brasileiro / Nome Científico: Cyperus giganteus

               Nome Popular: Ninféia-azul / Nome Científico: Nymphaea caerulea


Nome Popular:
 Sombrinha-chinesa / Nome Científico: Cyperus alternifolius

Nome Popular:
 Alface-d'água / Nome Científico: Pistia stratiotes

Nome Popular:
 Aguapé / Nome Científico: Eichhornia crassipes

Nome Popular:
 Marrequinha / Nome Científico: Salvinia sp

Nome Popular: Cavalinha / Nome Científico: Equisetum giganteum

Plantas aquáticas, se comparadas com as plantas normais, possuem uma estrutura mais simples. Toda planta possui um vaso condutor de seiva. As aquáticas também possuem, porém ele é mais fraco, o que justifica ela ter que viver em água o tempo todo, pois é dali que ela extrai seus nutrientes, e não do solo, como os outros tipos. 

Elas também se reproduzem em uma velocidade muito maior, já que a correnteza da água leva os gametas para diversas localidades. Desse jeito, é muito fácil encontrar uma região inteira dominada pelo lodo, uma espécie de planta aquática de fácil reprodução.
Por aqui, são diversas espécies, principalmente servindo de abrigo e fonte de alimento para uma infinidade de peixes e outros animais aquáticos, principalmente invertebrados. As plantas aquáticas flutuantes são conhecidas com o nome genérico de camalote.
Algumas espécies de camalote: aguapés e a erva de Santa Luzia, ambas se deslocam em grandes quantidades, levadas pelos rios. Em locais calmos, as plantas aquáticas mais comuns são a a sagitária, as ninféias e a vitória régia. Elas podem estar presas ao solo do fundo, totalmente submersas ou com folhas e flores flutuando na água.

Elas dão um charme à parte em lagos e causam um efeito deslumbrante devido à diversidade e beleza das espécies existentes. A maioria das plantas aquáticas aprecia águas calmas, ou seja, sem os movimentos bruscos das cascatas e quedas d água por exemplo.


E vale lembrar que temos vários tipos dessas plantinhas. Desde as que têm raízes flutuantes às que necessitam ser fixadas na terra. Vamos a alguns exemplos para vocês entenderem melhor.





- plantas marginais: “As plantas marginais preferem locais rasos, como margens de lagos e permanecem com as raízes e a primeira porção do caule e folhas submersos, além disso, oferecem excelente abrigo para a vida silvestre, como rãs, insetos e outros animais aquáticos”.


- plantas flutuantes: “São as plantas que ficam flutuando na superfície do lago, não possuem raízes fixadas a nenhum substrato e necessitam de sol pleno. Oferecem sombra para os seres submersos”.


- plantas palustres: “As plantas palustres são características de locais encharcados, elas se desenvolvem na proximidade de lagos e tanques e muitas vezes se confundem com plantas marginais, invadindo um pouco às margens dos lagos”.


- plantas submersas de folhas emersas: “Esse tipo de planta necessita de sol pleno e aceita sombra, contudo, não costumam florescer nessas condições. Também é necessária uma profundidade razoável, considerando que seria plantada em um vaso grande e teria ainda que restar uma coluna d’água de no mínimo 20 a 30cm acima do vaso”.


- plantas submersas: “Mais utilizadas em aquários do que em lagos, não são facilmente visíveis quando se observa o lago, razão pela qual, não se costuma introduzi-las. No entanto elas são muito importantes para oxigenação da água do lago, mantendo algas e microrganismo nocivos afastados”.

aquaticas


Você não precisa ter um espelho d’água, uma fonte ou bica no jardim para cultivar plantas aquáticas. Na verdade, você nem precisa de espaço para criá-las. Este universo particular de plantas, que troca a terra pela água, é uma ótima opção para quem dispõe de pouquíssimo tempo para regas e adubações periódicas.   
Em geral, as plantas aquáticas se encarregam de oxigenar a água. Isso significa que é possível tê-las em bacias, caixas de aço galvanizado e vasos para plantas, sem a necessidade de bombas de aquário.
As espécies mais comuns são, em ordem de aparição na foto, da esq. para a dir., alface d’água, aguapé, ninféia, flor de lótus, papiro e salvínia. A flor de lótus e o papiro têm comportamento diferente, precisam ser plantados em vasos, que ficam imersos na água. As demais têm raízes superficiais, só flutuam na água.
Se a ideia é ter um canto com plantas aquáticas, você só precisa impermeabilizar o vaso da mesma maneira que faria com o plantio na terra e, pelo menos uma vez por semana, acrescentar água no vaso. No mais, é só curtir o seu pedaço de verde dentro de casa.
Fontes das imagens:
http://www.blogtecnisa.com.br/lar/plantas-aquaticas/
http://quintaldicasa.blogspot.com.br/2012/04/plantas-aquaticasparte-i.html
 http://www.originalgratis.com.br/plantas-aquaticas/
 http://cultivandoelegancia.wordpress.com/2011/04/12/plantas-aquaticas/

2 comentários:

  1. Josélia
    fico apaixonada, pelos jardins e plantas que compartilha.
    Alface d'água lembro da minha infância eu tinha, perdi e não consegui mais até a semana passada visitando o blog de um amigo, é claro que pedi uma mudinha e ganhei, está vindo do Paraná (entre outras orquídeas que fizemos troca).
    abraços

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