INTRODUÇÃO AOS JARDINS DE AGHARTA





Eu NÃO SOU os meus pensamentos, NÃO SOU minhas emoções, minhas percepções sensoriais e minhas experiências. NÃO SOU o conteúdo da minha vida.
SOU O ESPAÇO NO QUAL TODAS AS COISAS ACONTECEM. EU SOU CONSCIÊNCIA. SOU O AGORA.
E aqui, eu afirmo: neste meu espaço, neste meu agora, há um lugar especial reservado para  que aconteça a beleza, em especial a beleza dos jardins e das flores. É neste espaço irreal e ao mesmo tempo real (virtual) que vão surgindo os Jardins de Agharta, metáfora para os maravilhosos jardins que vou procurando pelo mundo afora para trazer e transplantar neste espaço do blogue da melhor forma que souber e puder.
POR QUE O NOME JARDINS DE AGHARTA?
O mito do paraíso perdido expressa-se periodicamente através de váriadas lendas. Uma delas discorre sobre a existência de mundos subterrâneos, situados no interior do planeta terra, encaminhando-se para o centro da   terra, encontrar-se-iam o Mundo de Badagas, seguindo-se o Mundo de Duat e, finalmente, o Mundo de Agharta,  com sete Cidades principais (3 Mundos x 7 Cidades cada = 21), sendo a 22.ª Shamballah - o Sol Central. (Curioso no Tarot existirem 22 Arcanos Maiores). 

Há referência de que nestes reinos interiores se encontram as Hierarquias Criadoras, os Arquétipos da Humanidade. De acordo com esta lenda, AGHARTA É O MUNDO DOS JUSTOS E PERFEITOS, O REINO DAS ALMAS SUPERADAS. 

Na Grécia o Monte Olimpo, na Índia o Monte Meru, na Palestina Canaã, no Tibete Shamballah, em Portugal a Ilha de São Brandão, na América do Sul o  Paititi e o Eldorado, na Escandinávia Asgard, na Bretanha Avalon, a “Ilha das Maçãs” ou “Pomos d´Ouro” para onde partiu o Rei Artur, além de outras referências em livros de tradições religiosas ou epopéias de heróis, muito antigas, são  também lendas  que se referem ao mesmo mito: O mito do paraíso perdido. 
/Tal mito, refere-se  à existência de uma Terra da Felicidade e da Eterna Luz onde o sofrimento e a velhice não são conhecidos. Um lugar de felicidade, realização e êxtase espiritual, onde a morte não existe, que, periodicamente expressa-se através de lendas que são universais pois tem surgido em várias épocas e locais diferentes no planeta.   
.
Através dos tempos, algumas pessoas defenderam  a existência desses reinos num lugar geograficamente determinado. Afirmam, entretanto, que eles existem em outras dimensões e que para lá se transportar é necessário ser Iniciado nos mistérios espirituais.

 Segundo eles, só aqueles que atingiram o seu Real Ser em todos os seus planos de evolução, tornando-se seres conscientes de si mesmos tanto interiormente como exteriormente podem ter acesso às “portas” dos mundos subterrâneos que se abrem para dar entrada aos que estiverem aptos para retornar ao “Paraíso” outrora perdido.

Acredito nas lendas como metáforas/parábolas relacionadas à necessidade do ser humano de se superar, transcender, realizando uma jornada a um mundo superior, espiritual, e/ou a um centro que pode ser o seu Self, o si mesmo onde haveria a união do inferior com o superior para atingir a unidade outrora perdida.

Assim,  uma Terra da Felicidade e da Eterna Luz onde o sofrimento e a velhice não são conhecidos. Um lugar de felicidade, realização e êxtase espiritual, onde a morte não existe, não poderia deixar de possuir jardins tão maravilhosos que pudessem fazer juz à beleza e à grandeza da cidade. Estes Jardins são:

OS JARDINS DE AGHARTA

BIBLIOGRAFIA

Henrique José de Souza, O Verdadeiro Caminho da Iniciação.
Raymond Bernard, A Terra Oca.
Helena P. Blavatsky, Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta.
Alice Bailey, Iniciação Humana e Solar e Um Tratado sobre Magia Branca.
Ferdinand Ossendowsky, Animais, Homens e Deuses.
René Guénon, O Rei do Mundo.
Saint Yves d´Alveydre, Missão da Índia na Europa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário